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Partida: 12/07/2005 - Retorno: 17/07/2005

Expedição realizada em duas etapas devido problemas de saude na família, primeira parte foi o norte da Argentina retornamos para despedirmos de uma pessoa muito especial, após seguimos nosso caminho para o deserto Atacama.

PRESIDENTE R. S. PEÑA - SÃO BORJA

Data: 17/07/2005 23:00:00 - Kilometragem 579Km

Saímos de Presidente Roque S. Peña 09h45, numa temperatura de 8ºC, com tempo bom, muito sol, em direção ao Brasil. Utilizaremos a ruta 16 até Corrientes, depois a 16 até Corrientes, ruta 12 até Itazaingo, 120 até São Borja no Rio Grande do Sul.

Acordamos tarde, estávamos cansado da viagem anterior, não é fácil o regresso, quando a missão não foi cumprida.Mas por incrível que pareça estamos trabalhando isso de uma forma muito harmoniosa. O hotel era bom, muito limpo, as paredes pintadas, os corredores varridos e limpos, enfim um hotel que gostaríamos de ter ficado desde a primeira noite. Seu preço também estava dentro do combinado de $45 pesos, o nome é: Hotel Familiar.

Saímos para percorrer o caminho de volta desanimados com a situação, estávamos sem pesos, precisávamos trocar dólares, não havia uma casa de câmbio aberta para transação, então seguimos para próxima cidade, que seria Corrientes. Lá percorremos a beira rio a procura novamente de uma casa de câmbio, essa procura foi em vão, não há casa de cambio aberta no domingo.

Paramos num hotel para pedir informação, e o recepcionista mandou que fossemos ao cassino e lá sim conseguiríamos efetuar o cambio. O cassino é muito grande, com várias salas de jogos, muitas máquinas, mesas e a terceira idade marcando presença. Saímos com uma recordação que sempre carregamos, quando vamos aos cassinos, um copo. Não jogamos.

A fome bateu forte e paramos para almoço na beira rio de Corrientes, um restaurante muito bonito, com vista panorâmica para o rio, uma comida muito gostosa, num preço bom. Eu pedi um bife de choriso e Walfredo um peixe pacu assado na brasa.

Saímos de barriga cheia para nossa empreitada que era chegar no Brasil hoje, no meio do trajeto, as marchas começaram a esquentar novamente e tivemos que parar na estrada, o barulho de alguma coisa fervendo era visível, mas estávamos na sombra de uma árvore. É inexplicável isso que está acontecendo, Walfredo fala que são forças negativas atuando em nossa expedição. Sabemos que assim que chegar em Florianópolis o Flecha vai para oficina e só sairá quando estiver com tudo arrumado pronto para ir para estrada novamente. O consumo de combustível também aumentou bastante, indo para 4,56 km/l. com esse consumo a expedição seria inviável. Quando cruzamos a ruta os acampamentos do evento do encontro dos santos estavam sendo desmontados, e havia muito movimento no asfalto.

Chegamos as 20h na fronteira, já sem pesos, sem reais somente dólares, foi quando sem lembrarmos da existência deste pedágio que cobra 35 pesos para poder sair da Argentina para o Brasil. Como não tínhamos a moeda solicitada (real ou peso) oferecemos dólar, que foi negado insistentemente, deixamos o carro ali e fomos na aduana ver se alguém poderia fazer esse favor de trocar alguns dólares para que pudéssemos cruzar a fronteira. Foi ai que um policial argentino, gentilmente ofereceu trocar os dólares suficientes para pagar o pedágio.

Ufa, pensamos que teríamos que andar alguns quilômetros a pé para conseguir chegar num banco e sacar dinheiro.

Chegamos em São Borja com fome e sono, procuramos um banco para sacar dinheiro, e fomos direto para o Hotel Executivo, que gentilmente nos atendeu, fornecendo um desconto legal, e indicando um lugar para comer. A janta foi um rodízio de pizza, não muito gostosa, tão pouco o preço era bom. Durante o jantar tomamos um vinho para esquentar. Ligamos para os três filhos para contar que estávamos no Brasil e que amanhã chegaríamos em casas. Graças a Deus esta tudo bem com eles. 

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